CARA-POETA
sou “cara-poeta” por natureza
por ser “poeta”
percebo estranhamente o mundo
os dias passam sem calendários
meu tempo não tem relógios
sigo tempos distintos
tempo dos meus instintos
por ser “cara”
não percebo o mundo
corro contra as horas e os dias
sou fantoche das rotinas
e deixo o construto social
contar minha história
inventar minha memória
sou “cara-poeta” por natureza
por ser “poeta”
percebo estranhamente o mundo
os dias passam sem calendários
meu tempo não tem relógios
sigo tempos distintos
tempo dos meus instintos
por ser “cara”
não percebo o mundo
corro contra as horas e os dias
sou fantoche das rotinas
e deixo o construto social
contar minha história
inventar minha memória
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